Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2078-2078, 20200210. tab
Article in Portuguese | ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1050488

ABSTRACT

Introdução: Pessoas com diabetes podem sofrer com o estresse da doença e apresentar sentimentos como culpa, raiva, medo e depressão, que caracterizam o Sofrimento Emocional Específico da Diabetes. Objetivo: estimar a frequência desse sofrimento e seus fatores associados em pessoas assistidas na atenção primária em Blumenau, Santa Catarina. Métodos: Trata-se de estudo transversal. Pessoas com diabetes assistidas por 4 equipes de saúde da família (n=196) responderam ao questionário "Problems Areas in Diabetes", que apresenta 20 questões em 4 subdimensões, além de questões sobre suas características sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade) e clínicas (tempo de doença, uso de insulina e medicação antidepressiva). Estimou-se os escores de sofrimento geral e subdimensões com base na soma das respostas em escala de 0 (melhor) a 100 (pior). Mediu-se a frequência do sofrimento emocional grave (escore >40) e sua associação com as variáveis de estudo por regressão logística não condicional. Resultados: Participaram 196 pessoas, 58,2% eram mulheres, 26,2% faziam uso de insulina e 20,6% de antidepressivos. A idade média foi de 61,6 anos, o tempo médio de tratamento de diabetes foi 9,5 anos. O escore médio de sofrimento emocional foi de 33,6 (dp=27,6) e mediana de 23,8. 36,2% dos participantes apresentaram sofrimento emocional grave. O sofrimento emocional grave se mostrou principalmente entre pessoas com 19 a 64 anos (OR=2,1, IC95%1,1 - 4,1), com tempo de doença de 2 a 5 anos (OR=6,4; IC95% 1,1 - 36,1) e 5 anos e mais (OR=5,4; IC95% 1,1 - 28,8) e em uso de medicação antidepressiva (OR=2,8 IC95% 1,3 - 6,0). Conclusão: Mais de um terço das pessoas com diabetes tem sofrimento emocional grave, marcadamente os adultos com mais tempo de doença e com tratamento para depressão. Sugere-se que essas pessoas tenham seu cuidado priorizado pelas equipes de saúde na atenção primária.


Introduction: Diabetic persons can suffer from stress of the disease and present feelings such as guilt, anger, fear and depression, featuring the diabetes specific-emotional distress. Objective: to measure the frequency of this distress and its associated factors in people assisted in the primary health care of Blumenau, Santa Catarina. Methods: This is a cross-sectional study. People with diabetes assisted by 4 family health teams (n = 196) answered the "Problems Areas in Diabetes" questionnaire, which presents 20 questions in 4 sub-dimensions, as well as questions about their sociodemographic (gender, age, education) and clinical characteristics (insulin and antidepressant medication use). Overall distress scores and sub-dimensions were estimated based on the sum of responses on a scale from 0 (best) to 100 (worst). The frequency of severe emotional distress was measured (score> 40) and its association with study variables were estimated by unconditional logistic regression. Results: 196 people participated, 58.2% were women, 26.2% were on insulin and 20.6% on antidepressants. The mean age was 61.6 years and the mean duration of diabetes treatment was 9.5 years. The average score of emotional distress was 33.6 (dp=27,6) and median of 23,8. 36,2% of participants had severe emotional distress. Severe emotional distress was mainly seen among people aged 19-64 years (OR = 2.1, 95% CI 1.1 - 4.1), with disease duration from 2 to 5 years (OR = 6.4, 95% CI , 1 - 36.1) and 5 years andmore (OR = 5.4, 95% CI 1.1 - 28.8) and on antidepressant medication (OR = 2.8 95% CI 1.3 - 6.0 ). Conclusion: More than a third of people with diabetes have severe emotional distress, notably adults with longer ilness and treatment for depression. It is suggested that these people must have their care prioritized by health teams in primary care.


Introducción: Introducción: Las personas con diabetes pueden sufrir con el estrés de la enfermedad y presentar sentimientos como culpa, rabia, miedo y depresión, que caracterizan el Sufrimiento Emocional Específico de la Diabetes. Objetivo: estimar la frecuencia de ese sufrimiento y factores asociados em personas asistidas en la atención primaria en Blumenau, Santa Catarina. Métodos: este es un estudio transversal. Las personas con diabetes asistidas por 4 equipos de salud de la familia (n = 196) respondieron el cuestionario "Áreas problemáticas en diabetes", que presenta 20 preguntas en 4 subdimensiones, así como preguntas sobre sus características sociodemográficas (género, edad, educación) y características clínicas (tempo de enfermedad, uso de insulina y medicación ntidepresiva). Los puntajes de angustia y subdimensiones generales se estimaron en función de la suma de las respuestas en una escala de 0 (mejor) a 100 (peor). Se ha medido la frecuencia de angustia emocional severa (puntaje >40) y su asociación con variables de estudio por regresión logística incondicional. Resultados: Han participado 196 personas, 58,2% eran mujeres, 26,2% hacían uso de insulina y 20,6% de antidepresivos. La edad media fue de 61,6 años, el tiempo promedio de tratamiento de la diabetes fue de 9,5 años. El puntaje promedio de sufrimiento emocional fue de 33,6 (dp = 27,6) y mediana de 23,8. El 36,2% de los participantes presentaron un sufrimiento emocional grave. El sufrimiento emocional grave se mostró principalmente entre personas de 19 a 64 años (OR = 2,1, IC95% 1,1 - 4,1), con tempo de enfermedad de 2 a 5 años (OR = 6,4, IC95% 1,1 - 36,1) y 5 años y más (OR = 5,4, IC95% 1,1 - 28,8) y en uso de medicación antidepressiva (OR = 2,8 IC95% 1,3 - 6, 0). Conclusión: Más de un tercio de las personas con diabetes tienen sufrimiento emocional severa, especialmente adultos con enfermedades más prolongadas y tratamiento para la depresión. Se sugiere que estas personas tengan su atención priorizada por los equipos de salud en la atención primaria.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Primary Health Care , Quality of Life , Stress, Psychological , Diabetes Mellitus , Psychological Distress
2.
ACM arq. catarin. med ; 48(4): 26-34, out.-set. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048202

ABSTRACT

Objetivo: verificar a eficácia e analisar possíveis alterações toxicológicas da indução de pleurodese com hipoclorito de sódio a 1% em modelos animais. Métodos: ensaio pré-clínico, randomizado com coelhos albinos (G1 e G2). Em G1 realizou-se pleurodese através da instilação 10ml de solução de hipoclorito de sódio a 1%. Em G2, 10ml de solução fisiológica a 0,9%. Traçaram-se perfis bioquímicos, de ambos os grupos, prés e pós-operatórios, para identificar alterações toxicológicas, comparados através do Teste Wilcoxon. Os animais foram eutanasiados, aleatoriamente, após 1, 7 ou 30 dias para autópsia, determinando a eficácia da pleurodese conforme a presença ou não de aderências na cavidade torácica. Os grupos foram comparados através do teste qui-quadrado (p<0,05). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa em animais da Universidade Regional de Blumenau sob o protocolo 022/04. Resultados: foram incluídos 44 coelhos, 21 pertencentes ao G1 e 23 ao G2. 90,48% dos animais de G1 apresentaram aderências pleurais e apenas 10% de G2 (p <0,001). Quanto à análise da toxicidade, verificaram-se alterações significativas referentes às enzimas preditoras das funções cardíaca e hepática em ambos os grupos. Conclusões: a pleurodese com hipoclorito de sódio mostrou-se eficaz. As alterações bioquímicas em ambos os grupos devem-se, provavelmente, a um fator intrínseco do procedimento e não às substâncias. Não foram evidenciados prejuízos significativos decorrentes da solução proposta.


Aims: to verify the efficacy and possible toxicological alterations of the 1% sodium hypochlorite solution in the induction of pleurodesis in albino rabbits. Methods: randomized preclinical trial (G1 and G2) with rabbits. In the G1 the pleurodesis was done by the instilation of 10ml of a 1% sodium hypochlorite solution (SHS), and in the G2 by the instilation of 10ml of physiological solution (0,9%). Preoperatory and postopetary biochemical profiles were done in both groups in order to identify toxicological alterations. These profiles were compared by the Wilxcoxon Test. The animals were randomly euthanized after one, seven or thirty days for an autopsy. The efficiency of the pleurodesis was measured according to the presence or not of macroscopic adhesions in the thoracic cavity. Findings in both groups were compared by the chi-square test (p<0,05). The research project was approved by the ethical committee envolving animals research of the Regional University of Blumenau under the protocol 022/04. Results: 44 rabbits were included. 21 from G1 and 23 from G2. 90,48% of the G1 animals showed pleural adhesions while 10% of the G1 did. Concerning the toxicologycal analysis, signifficant alterations were found in the cardiac and hepatic enzymes in both groups. Conclusion: pleurodesis induced by the SHS was shown to be effective. G1 and G2 exhibited toxicologycal alterations probably due to an intrinsic factor of the procedure and not caused by the different solutions used. The animals responded well to the proposed agent, no systemic effects were evidenced.

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 44(3): 284-292, mai.-jun. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-896579

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: avaliar a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à cirurgias de tórax e abdome e os principais fatores envolvidos. Métodos: estudo analítico observacional prospectivo dos pacientes submetidos à cirurgias de tórax e abdome no Hospital Santo Antônio de Blumenau, SC. Os dados foram coletados dos prontuários eletrônicos e através de entrevistas estruturadas com os pacientes. Foram avaliados dados relativos às características dos pacientes e da cirurgia. A variável de desfecho foi a ocorrência de complicações pulmonares pós-operatórias. Resultados: foram estudados 314 pacientes, 65,6% do sexo feminino, com média de idade de 46,61 anos, 51,6% classificados como ASA II. Cirurgias por vídeo foram realizadas em 55,7% dos casos, abdominais em 85,4% e 61,5% dos procedimentos foram classificados como potencialmente contaminadas e de porte médio. O tempo médio de cirurgia foi de 126,65 minutos e os pacientes ficaram internados em média por 2,59 dias. A incidência de complicações pulmonares pós-operatórias foi de 11,5%. As complicações mais comuns foram a insuficiência respiratória, o derrame pleural e a pneumonia. Os fatores de risco mais importantes para estas complicações foram diabetes, internação hospitalar por mais de cinco dias e presença de doença pulmonar prévia. Os pacientes submetidos às cirurgias por vídeo apresentaram menor incidência de complicações. Conclusão: as complicações pulmonares pós-operatórias são frequentes e os fatores associados a maior risco foram diabetes, internação prolongada e presença de doença pulmonar prévia.


ABSTRACT Objective: to determine the incidence of postoperative pulmonary complications in patients undergoing abdominal and thoracic surgery and investigate the risk factors for their occurrence. Methods: we conducted a prospective, observational and analytical study with all the patients undergoing thoracic and abdominal surgeries at the Santo Antônio Hospital in Blumenau, SC. We collected data from medical records and structured interviews with patients, regarding the characteristics of patients and procedures. The outcome variable was the occurrence of postoperative pulmonary complications in the medical record. Results: we studied 314 patients, 65.6% female, with an average age of 46.61 years. Of the sample, 51.6% was ASA II, 55.7% of the surgeries were performed by laparoscopy or thoracoscopy, 85.4% were in the abdomen, and 61.5% were potentially contaminated and of medium-scale procedures. The average time of surgery was 126.65 minutes and the average length of hospital stay was 2.59 days. The incidence of postoperative pulmonary complications was 11.5%. The most common complications were respiratory failure, pleural effusion and pneumonia. The most important risk factor were diabetes, hospitalization for more than five days and the presence of pulmonary disease. Patients operated by laparoscopy or thoracoscopy had fewer complications. Conclusion: postoperative pulmonary complications are frequent and factors associated with greatest risk were diabetes, prolonged hospitalization and presence of previous lung disease.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Postoperative Complications/epidemiology , Thoracic Surgical Procedures , Abdomen/surgery , Lung Diseases/epidemiology , Incidence , Prospective Studies , Risk Factors , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL